IBGE disponibiliza novos mapas de cobertura e uso da terra


Já estão disponíveis, no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os Mapas da Cobertura e Uso da Terra dos Estados do Rio Grande do Sul e do Amazonas, em escala 1:250.000, além do Mapa Mural de Uso da Terra do Brasil, na escala 1:5.000.000.
Os mapas estaduais, que resultaram da interpretação de imagens de satélite, com o apoio de trabalho de campo e de documentos de referência, apresentam ampla gama de classificação; o mapa do Brasil, de características predominantemente agropecuárias, possibilita um retrato mais abrangente do censo agropecuário de 1996 e oferece ao usuário a oportunidade de comparar tipologias de uso com produtos mais recentes.
Mais detalhamento no RS
novo mapa do Rio Grande do Sul foi organizado para carga em banco de dados e apresenta informações detalhadas em formato shape, que incluem os produtos mais representativos de cada classe de mapeamento. As classes foram estruturadas através de um sistema de classificação multinível, que enfatiza o sensoriamento remoto como primeira fonte de informação, complementada com trabalhos de campo, entrevistas e dados estatísticos, além da literatura disponível.
Na delimitação das unidades de mapeamento, levou-se em conta a diversidade existente dentro das unidades consideradas homogêneas, motivo da adoção de padrões de uso da terra para representação dos fenômenos identificados. O sistema de classificação adotado prevê cinco grandes categorias de Cobertura e Uso da Terra: Áreas Antrópicas não Agrícolas, Áreas Antrópicas Agrícolas, Áreas de Vegetação Natural, Água e Outras Áreas. As unidades de mapeamento foram identificadas em diferentes classes dessas categorias e descritas em seus aspectos e características relacionadas ao estado.
Produtos de divulgação resultantes do mesmo estudo já se encontram disponíveis na página do IBGE em escala 1:1 000 000 e 1:100 000 para atender às necessidades dos diferentes usuários.
Mapa do Amazonas resultou de 76 imagens de satélite
novo mapeamento do Amazonas, com detalhamento superior ao do produto divulgado em dezembro do ano passado, na escala 1:1.800.000, também faz parte do levantamento e classificação de Uso da Terra de todo o território brasileiro. O mapa foi elaborado a partir da interpretação de 76 imagens do satélite Landsat–TM-5, relativas ao período 2010-12, somada à aplicação de questionários e agregada a informações tais como vetores das áreas especiais de exploração mineral e outros documentos.
As imagens foram registradas e interpretadas em ambiente Spring e ajustadas à base cartográfica disponível no banco de dados de informações ambientais da Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais – CREN. Para a classificação utilizou-se o Sistema de Classificação de Uso da Terra – SCUT. Os procedimentos operacionais passaram por segmentação e classificação supervisionada com exaustivo trabalho de edição matricial, apoiada na adição de informações vetoriais e textuais.
Os resultados são apresentados em formato shape.
Mapa mural de uso da terra do Brasil
mapa de Uso da Terra do Brasil, escala 1:5 000 000, foi construído a partir das informações coletadas nos setores censitários do Censo Agropecuário de 1996. A ideia de formatar esses dados sob a mesma classificação dada ao mapa mural de 2006 se deu pelo interesse em comparar a evolução da utilização nos estabelecimentos agropecuários, no período.
Este produto foi elaborado através de expressões lógicas em seu procedimento metodológico, o que permitiu classificar os usos pela sua predominância, estabelecendo-se os patamares de 50%, 50-25%, 25-10% e menor que 10% de utilização nos estabelecimentos agropecuários, hierarquizados em duas categorias: simples e composta (neste caso, os usos no setor censitário são formados por mais de uma classe). As classes reunidas abaixo do patamar de 50% foram subdivididas em três estratos (infere-se que aqueles com menos de 10% de ocupação nos estabelecimentos estejam preservados com suas coberturas vegetais primárias).
Os resultados são apresentados em formato shape e pdf.

Fonte:
MundoGeo

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