“Para d. Pedro II, falar mais de dezessete idiomas, como árabe, hebraico, grego, turco, inglês, francês, alemão, chinês, russo, entre outras línguas faladas ou mortas, não era um passatempo, e sim um fator de fortalecimento da comunicação com diferentes povos que viviam nas ruas de Petrópolis, Rio de Janeiro, Salvador... No exterior, seus conhecimentos linguísticos foram essenciais para divulgar o Brasil e mostrar que o país não era “terra somente de papagaios” e, por fim, mostrou que a Amrik – modo como os árabes pronunciavam o nome América – não se resumia somente à América do Norte, como muitos deles pensavam. Em suas viagens, d. Pedro II revelava-se um monarca inusitado – o governante de um reino distante - ao descrever o Brasil aos povos árabes, europeus e norte-americanos como um imenso e fascinante paraíso a ser desbravado.”.
Roberto Khatlab - As viagens de D. Pedro II – Oriente Médio e África do Norte, 1871 e 1876, p. 17.
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