De acordo com o coordenador do projeto, Cássio Roberto da Silva, as cartas deverão indicar os terrenos e áreas próprias e impróprias para a ocupação devido aos deslizamentos de encostas, enxurradas, enchentes e inundações. “Queremos propiciar também o planejamento adequado à expansão urbana, identificar espaços aptos para isso, evitando assim o aumento das áreas de riscos nesses municípios”, disse.
As metodologias utilizadas no processo de mapeamento podem variar de acordo as condições do local. Porém os técnicos se baseiam nas características de mapa de padrões de relevo em duas dimensões: altimétria e planimétria, elaborados a partir dos modelos digitais do terreno (MDT). Esses mapas são desenvolvidos pela CPRM e indicam a elevação do terreno, e podem gerar curvas de níveis e outros produtos. “O IBGE está nos fornecendo imagens e modelos digitais do terreno, isto favorece para observação da declividade dos morros, e quando há possibilidade de deslizamentos”, explicou o geólogo.
As avaliações dos mapas podem ser feitas através da análise conjunta desse material com bases cartográficas. E, após análise, essas informações permitirão a hierarquização da suscetibilidade de cada município em cinco classes: muito alta, alta, média, baixa e muito baixa. As cartas serão definidas em função das características geomorfológicas, geológicas, hidrológicas e pedológicas de cada município.
Para o projeto, a CPRM utilizará recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os mapas serão fornecidos aos gestores municipais e à sociedade em escala de semidetalhe de 1:25.000.
Fonte: CPRM
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